As diferencas entre o abate de frangos pelo metodo Kosher e o convencional iniciam-se ainda na cadeia primaria.
O Koshruth nao permite a insensibilizacao previa dos frangos e, deste modo, o abate propriamente dito ocorre por degola direta, ou Shechita (corte unico e profundo nas jugulares e carotidas).
Gentle e Tilston (7) criticam o abate Kosher, apontando como um contrassenso o fato de rabinos (estudiosos da Halacha) preconizarem o metodo como sendo o mais humanitario possivel.
Por consequencia, o abate Kosher e mais lento, assim como, e comum as carcacas apresentarem rasgos ou fissuras, o que pode facilitar a interiorizacao de bacterias para a carne.
Apos o chiller, ocorre o procedimento mais peculiar e caracteristico do abate de frangos pelo metodo Kosher, que e a etapa de salga.
Ressalta-se que todas as diferencas descritas no abate Kosher (degola direta, ausencia de escaldagem, cortes extras na linha de inspecao e salga) tem como objetivo a eliminacao total, bem como a nao coagulacao do sangue do animal sacrificado.
Verificou-se interacao (p < 0,05) carboidrato x classes de peso e porcao do intestino delgado x epocas de abate na profundidade das criptas do duodeno e do jejuno dos leitoes (Tabela 5).
Os valores da profundidade das criptas no jejuno foram semelhantes no primeiro e no segundo abate, mas superiores no terceiro abate.
(1984) e Hampson (1986) associaram o incremento da espessura da mucosa a maior taxa de multiplicacao celular nas criptas; assim pode-se supor que os aumentos verificados na espessura media da mucosa do duodeno ate o segundo abate e do jejuno ate o terceiro abate, podem ter decorrido, em parte, devido ao espessamento da lamina propria, onde se concentram as celulas ligadas ao sistema imunologico e onde ocorre a multiplicacao das celulas das criptas (CERF-BENSUSSAN; GUYGRAND, 1991).